Mapeamento da retina

Mapeamento da retina é um exame complementar oftalmológico onde todo o fundo do olho e as suas estruturas são avaliados. O fundo do olho é o único local do corpo humano onde podemos examinar diretamente, sem invasão, nervos e vasos. Por esse motivo, é possível diagnosticar e avaliar a evolução de doenças sistêmicas como hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e qualquer outra doença que resulte em alteração vascular, sanguínea ou nos nervos. Além destas alterações, todas as outras doenças do próprio olho.

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🩺 Como é feito

O mapeamento da retina é feito com a utilização de um aparelho chamado oftalmoscópio indireto e com o auxílio de uma lente que o médico segura entre o olho e o aparelho e assim permite a visualização das estruturas internas. Devido à forte luz utilizada, mesmo em olhos com opacidades de meios como catarata ou doenças da córnea, o exame pode ser realizado.

🔬 Finalidades

O mapeamento de retina pode auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diversos problemas e doenças, como: má formações oculares, inflamações, problemas neurológicos, reumáticos e hematológicos, retinopatia diabética, hipertensão arterial, glaucoma, descolamento de retina, e até tumores. Nesse sentido, trata-se de um exame preventivo, que deve fazer parte da sua avaliação oftalmológica.

👁️ Mais informações

O mapeamento de retina é indicado para todas as pessoas como exame preventivo. Trata-se de um método eficaz na detecção precoce de diversos problemas e doenças oculares, principalmente aqueles que não apresentam sintomas perceptíveis no início. É fundamental no diagnóstico e acompanhamento para as seguintes condições:

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Suspeita de retinopatia diabética ou retinopatia hipertensiva;
  • Alterações na retina ou no nervo óptico;
  • Diminuição da visão;
  • Pessoas com mais de 50 anos;
  • Pacientes que irão passar por alguma cirurgia ocular;
  • Pacientes que usam medicamentos que podem causar efeitos colaterais na retina;
  • Bebês prematuros (com até 32 semanas ou peso inferior a 1.500g), para prevenir a chamada retinopatia da prematuridade;
  • Pacientes com miopia, para acompanhamento da retina periférica e prevenção de descolamento de retina.